sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Viver
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Escândalo ao sol
Gonzaga, este é para ti, em homenagem às longas conversas entre uma e outra aula.Como nós sonhávamos com este futuro/presente.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Canção para Joana Maluca
Para eles
eras unicamente a suja
a piolhosa
colhendo beatas
á porta do Nacional
E lestos
enquanto o sol brincava
no ombro alcantilado
das encostas
seus rafeiros te lançavam
de dentro dos quintais.
Joana
eles sabiam tua mão
e a temiam
(tua mão espinho-de-piteira
tua mão ngana-acusadora-moesm
ah! kikata kikata muene)
até quando
estendida tua mão
pedia.
Na escudela da noite
entre cassuneiras e muxixis
uma pobre escura flor
adormecia...
João Maria Vilanova
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
VIII
As ordens que levava não cumpri
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Amar
Florbela Espanca
Poetisa portuguesa
(1894/11930)
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Siga sua estrela
Carlos Drumonnd
sábado, 16 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Tenho saudades
que marcou a minha vida...
Quando vejo retratos,
quando sinto cheiros,
Quando escuto uma voz,
quando me lembro do passado.
Eu sinto saudades...
Sinto saudades
de amigos que nunca mais vi,
De pessoas com quem
não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades
da minha infância,
Do meu primeiro amor,
Do último,
e daqueles que ainda
vou vir a ter.
Se Deus quiser...
Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
Lembrando do passado
e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
Provavelmente não será
do jeito que eu penso
que vai ser...
Sinto saudades
de quem me deixou
e de quem eu deixei.
De quem disse que viria
e nem apareceu...
De quem apareceu correndo,
sem tempo de me conhecer direito...
De quem nunca vou ter
a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram
E de quem não me despedi direito...
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus.
De gente que passou
na calçada contrária
da minha vida
E que só enxerguei de vislumbre...
De coisas que eu tive
e de outras que não tive,
mas quis muito ter...
De coisas que nem sei
como existiram,
mas que se soubesse,
De certo gostaria
de experimentar...
Quantas vezes tenho
vontade de encontrar
não sei o que,
Não sei aonde,
Para resgatar
alguma coisa que
nem sei o que é
E nem onde perdi...
Vejo o mundo girando
e penso que poderia estar
Sentindo saudades em
japonês,
Em russo,
em italiano,
em inglês.
Mas que minha saudade,
Só fala português embora,
lá no fundo possa ser poliglota.
Aliás, dizem que se costuma
usar sempre a língua pátria,
Espontaneamente,
quando estamos
desesperados,
Para contar dinheiro,
fazer amor
e declarar sentimentos
fortes...
Seja lá em que lugar
do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples
"I miss you",
Ou seja lá como possamos
traduzir saudade
Em outra língua,
nunca terá a mesma força
E significado da nossa
palavrinha.
Talvez não exprima
corretamente a imensa
falta que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho
mais saudades...
Porque encontrei
uma palavra para usar
Todas as vezes que sinto
este aperto no peito,
Meio nostálgico
meio gostoso.
Mas que funciona melhor
do que um sinal vital
Quando se quer falar
de vida e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis,
De que amamos muito
do que tivemos e
lamentamos as coisas boas
Que perdemos ao longo
da nossa existência...
Sentir saudade é sinal
de que se está Vivo!
"SKYHAWK"
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
I remember you
|
I Remember You
Diana Krall
I remember you
You're the one who made my dreams come true
A few kisses ago
I remember you
You're the one who said I love you, too, I do
Didn't you know?
I remember too a distant bell
And stars that fell like rain out of the blue
When my life is through
And the angels ask me to recall the thrill of them all
Then I shall tell them
I remember you
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Beijo
Foi aí que senti pela primeira vez o sabor de uns lábios que me faziam sonhar há muito tempo. O sabor que teve não consigo descrevê-lo, pois o nervoso, a ansiedade, o desejo, conseguiram arrebatar-me todos os sentidos.
O que senti?…aí foi mais profundo…Descrevê-lo?…impossível, veio da alma, veio do coração, e estes mistérios geralmente não se conseguem descrever.
Porém, sei que é o mesmo que sinto quando ficamos frente a frente.
As Fontes
Um dia quebrarei todas as pontes
Que ligam o meu ser vivo e total,
À agitação do mundo irreal,
E calma subirei até às fontes.
Irei até às fontes onde mora
A plenitude, o límpido esplendor
Que me foi prometido em cada hora,
E na face incompleta do amor.
Irei beber a luz e o amanhecer
Irei beber a voz dessa promessa
Que às vezes como um voo me atravessa,
E nela cumprirei todo o meu ser.
Sophia de Mello Breyner Andresen
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Namoro-Viriato da Cruz
Mandei-lhe essa carta
Mandei-lhe um cartão
E ela o canto do NÃO dobrou.
Mandei-lhe um recado pela Zefa do Sete
Levei à avó Chica, quimbanda de fama
Esperei-a de tarde, á porta da fábrica,
Para me distrair
Tocaram uma rumba dancei com ela
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Liberdade
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Pessoas
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Para pensar
A humildade sem amor faz-te hipócrita.
A pobreza sem amor faz-te orgulhoso.
A justiça sem amor faz-te implacável.
A autoridade sem amor faz-te tirano.
O trabalho sem amor faz-te escravo.
A docilidade sem amor faz-te servil.
O êxito sem amor faz-te arrogante.
A política sem amor faz-te egoísta.
A riqueza sem amor faz-te avaro.
A oração sem amor faz-te falso.
A lei sem amor faz-te perverso.
A beleza sem amor faz-te fútil.
A fé sem amor faz-te fanático.
A vida sem amor, não tem sentido…
Velha Chica-Waldemar Bastos
Participação da cantora Dulce Pontes
Antigamente a velha Chica
vendia cola e gengibre
e lá pela tarde ela lavava a roupa
do patrão importante;
e nós os miúdos lá da escola
perguntávamos à vóvó Chica
qual era a razão daquela pobreza,
daquele nosso sofrimento.
Xé menino, não fala política,
não fala política, não fala política.
Mas a velha Chica embrulhada nos pensamentos,
ela sabia, mas não dizia a razão daquele sofrimento.
Xé menino, não fala política,
não fala política, não fala política.
E o tempo passou e a velha Chica, só mais velha ficou.
Ela somente fez uma kubata com teto de zinco, com teto de zinco.
Xé menino, não fala política, não fala política.
Mas quem vê agora
o rosto daquela senhora,
daquela senhora,só vê as rugas do sofrimento,
do sofrimento, do sofrimento!E ela agora só diz:
"- Xé menino, quando eu morrer, quero ver Angola viver em paz!
Xé menino, quando morrer, quero ver Angola e o Mundo em paz!"
Waldemar Bastos
N.B:Quem consegue ficar indiferente a ouvir
estas palavras e principalmente o som do
quissange!!!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Para pintar o retrato de um pássaro
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Come away with me-Norah Jones
Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song
Come away with me on a bus
Come away where they can't tempt us
With their lies
And I wanna walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows
knee-high
So won't you try to come
Come away with me and we'll kiss
On a mountain top
Come away with me
And I'll never stop loving you
And I wanna wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me
É urgente permanecer
É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
Ódio, solidão e crueldade
Alguns lamentos,
Muitas espadas.
É urgente inventar a alegria,
Multiplicar os beijos, as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
E manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros
E a luz impera até doer.
É urgente o Amor,
É urgente permanecer.
Eugénio de Andrade
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Naquele tempo
The closest thing to crazy-Katie Melua
How can I think I'm standing strong,
Yet feel the air beneath my feet?
How can happiness feel so wrong?
How can misery feel so sweet?
How can you let me watch you sleep,
Then break my dreams the way you do
How can I have got in so deep?
Why did I fall in love with you?
This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling twenty-two, acting seventeen,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own...
And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you.
How can you make me fall apart
Then break my fall with loving lies?
It's so easy to break a heart;
It's so easy to close your eyes.
How can you treat me like a child
Yet like a child I yearn from you?
How can anyone feel so wild?
How can anyone feel so blue?