segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Exílio



No exílio de mim mesmo
passeio tranquilas saudades
em parques verdejantes. Viajo florestas
e mares. Estou na solidão da espera:
avisto navios ao longe.
Não tenho curiosidade em aportar
ao marujo e pedir noticias.
Não é minha hora de chegada.
Retorno na calmaria: ondas
maravilham a terra escorraçada,
meu corpo ilhado em pedras.

Chegar é mistério atravessado ao fio
do desencontro.

Pedro Du Bois

2 comentários:

Pedro Du Bois disse...

Como sempre, agradeço pela publicação. Abraços, Pedro.

Iguana africana disse...

É sempre com agrado que publico os seus poemas que muito me agradam.
Grata pelo comentário.
Abraços
Iguana