No exílio de mim mesmo
passeio tranquilas saudades
em parques verdejantes. Viajo florestas
e mares. Estou na solidão da espera:
avisto navios ao longe.
Não tenho curiosidade em aportar
ao marujo e pedir noticias.
Não é minha hora de chegada.
Retorno na calmaria: ondas
maravilham a terra escorraçada,
meu corpo ilhado em pedras.
Chegar é mistério atravessado ao fio
do desencontro.
Pedro Du Bois
2 comentários:
Como sempre, agradeço pela publicação. Abraços, Pedro.
É sempre com agrado que publico os seus poemas que muito me agradam.
Grata pelo comentário.
Abraços
Iguana
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